domingo, 3 de maio de 2020

E DAÍ, PRESIDENTE, POR HENRIQUE MATTHIESEN




Não existe limite para as ações canalhas. A cafajestice inerente aos desprovidos de caráter descortina a face da amoralidade daqueles que desprezam os princípios de civilidade.

Em meio aos tristes recordes de mortes e de enfermos devido ao Coronavírus que atinge a população brasileira, em especial os mais pobres e indefesos, o presidente da república debocha da situação.

Choca e indigna a constatação inequívoca e imperiosa da perda de qualquer dignidade do presidente. A sua falta de empatia e solidariedade revela a mais densa perda de humanidade, de referência da decência e da probidade que devem reger os homens públicos.

E, daí? É o que diz o responsável por dirigir os destinos do país em meio ao morticínio.
 E, daí? Pela falta de equipamentos, pela contaminação de centenas de profissionais de saúde que tombam diariamente em meio à batalha da vida contra morte.

E, daí? Pela falta de leitos, respiradores, UTIs, muito em razão de ingerência, da omissão , e de crime do próprio presidente.

E, daí? Pelas valas comuns, pelo povo morrendo em casa, pelo colapso fúnebre muitos dos quais o senhor Jair Messias Bolsonaro é responsável.

Sim, Bolsonaro é o responsável direto pelo agravamento da crise e de suas consequências; suas ações e omissões configuram crimes contra seu próprio povo.
Lamentavelmente, percebe-se a insensibilidade, a desumanidade e a completa falta de respeito esse senhor tem com o povo brasileiro.

Traços de psicopatia são visíveis, assim como a sua falta de percepção da dura e cruel realidade, Bolsonaro revela-se com todos os traços de um tirano, sanguinário e déspota que a História já nos ensinou.

Há um grande sentimento de desprezo, de indiferença e de desamor que Bolsonaro, irremediavelmente, tenta esconder, mas que se aflora diariamente em seus surtos em frente às câmeras de TV.

Tragicamente, em meio ao caos que se aproxima rapidamente, percebemos que o Governo Federal, na figura de seu Presidente, abandona seu povo a própria sorte, e foge como os ratos que são os primeiros a sair do navio em naufrágio.

Síntese mais fiel do tosco, do ignorante e do vil, Bolsonaro é um genocida, um criminoso, que só pensa em si e em seus filhos e conduz o Brasil ao mais profundo caos, para o colapso total, onde cadáveres se acumularão em meio a este desgoverno.

A História cobrará esta fatura, assim como o povo tem pagado caro, com suas próprias vidas esta conta transferida ao povo por quem deveria comandar.

Tristemente muitos morrerão. As digitais criminosas de Bolsonaro estão cravadas nessa tragédia e suas consequências o levará à cadeia, ao escárnio histórico destinado aos desprovidos de qualquer humanidade.

Henrique Matthiesen – Bacharel em direito. Pós-graduado em Sociologia.

Fonte: Jornal GGN

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