Afinal, quem mente? O governo ou os bancos? Em várias
edições, por folhas e telas cotidianas de ontem, ouvimos da prestes e polpuda
ajuda em financiamentos que, em tempos de pandemia, não importando os cinco
anos anteriores de arrocho, política econômica caolha, e estagnação, desemprego
e falta de renda, a economia do país vivesse sob um ataque de infantilismo
neoliberal, tão calhorda.
Até mesmo boas cabeças tucanas, já se manifestam
contrárias ao morticínio bolsonarista. Mais insidiosos até do que os partidos
de esquerda, abilolados em inércia emotiva.
Basta pesquisar. No Brasil, a importância das pequenas
e médias empresas, no Brasil, trazem riqueza, emprego com carteira assinada,
terceirização favorável ao patronato, enfim, é fundamental. Trata-se do que,
além da agropecuária é o que temos. Algo mais, com margem para contribuir com
vantagens no comércio internacional?
O mercado interno foi sufocado, em nome não se sabe do
quê. Inflação controlada? Nem por um caralho! Pra quem? Minha indignação é tão
grande, que não pouparei palavrões ou injúrias.
Estamos calados diante de um assaque republicano.
Aquietamo-nos diante do conluio Forças Armadas e milícias.
Em contraposição o que temos? Lula livre, mas indefeso?
Partidos de esquerda (?) amedrontados, feitos baratas tontas? Luluzinha ou
Bolinha, nunca saberei distingui-los, sem saber para aonde correm? A Globo em
cabo-de-guerra entre o apoio, a crítica anódina, e o medo de que o Regente
Insano Primeiro (RIP), tirasse-lhe a concessão?
O que valerá, se toda a forma de amor vale a pena,
menos a desses imbecis?
Quero-os fora com todos seus muques. A coragem que tive
em 1968, recupero hoje, se não estilhaçando as janelas do Citibank, esquina da
Ipiranga com a Avenida João, como Caetano se inspirou, ao menos, escrevendo o
quanto filhos da puta são eles e quem neles votou.
Sabem quem? Um monte de pobres, negros, mulheres e
gays. Por exemplo, os empreenduberistas, aqueles que em minhas viagens,
gentilmente, perguntava: “Em quem vai votar”? Resposta mais frequente:
“Bolsonaro. PT nunca mais!”
Estão fora dos serviços essenciais? Então, fodam-se!
Recorram ao Mito.
Poderiam ter ido de Alckmin, Ciro, Amoedo, Daciolo, o
caralho (avisei) que não teriam que, hoje em dia, se ferrarem e dizerem: “Vamos
dar um tempo, o coronavírus, sabe?”
Sei imbecis! Desejo-o a mim, primeiro, e depois a
vocês. Todos merecemos. Eu porque não lutei o suficiente e não os achava tão
burros. Vocês, por não entenderem como um político, há 28 anos sem
expressividade, poderia ser presidente de um país rico e complexo como o
Brasil.
E aos imbecis que defendem o status quo, acusando Lula
e Dilma de corrupção, tragam-me as provas que o parça Sérgio Moro não trouxe,
mas evidências.
Por exemplo, posso condenar Donald Trump por ter tez e
cabelos alaranjados? Creio que não.
Por favor, estudem!
Inté.
Fonte:
Jornal GGN
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