O presidente Jair Bolsonaro voltou a mostrar sua
contrariedade com as medidas de isolamento recomendadas pela OMS (Organização
Mundial da Saúde), e sinalizou que os servidores públicos podem ficar sem
receber caso a paralisação de atividades seja mantida.
“Desde o começo, sozinho, venho falando dos dois
problemas: o vírus e o desemprego. O desemprego já se faz presente no seio da
sociedade. Os informais cresceram muito, são quase 40 milhões no Brasil”,
disse Bolsonaro, em frente aos seus apoiadores em Brasília. “O pessoal celetista
também milhões já perderam seus empregos. A economia não roda dessa forma. Vai
faltar dinheiro para pagar servidor público, e o Brasil está mergulhando num
caos”.
Um dos efeitos da paralisação econômica é a queda de
arrecadação tributária. Como forma de lidar com essa questão, estados e
municípios pediram à União que compense os governos locais pelas perdas,
conforme proposta encaminhada por deputados na semana passada e que tem o apoio
do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) – mas que foi criticada
pelo governo.
Bolsonaro também defendeu a flexibilização das medidas
restritivas. Instigando seus apoiadores, o presidente apontou para o Supremo
Tribunal Federal (STF), que fica em frente à sede do Executivo, e lembrou que a
Corte determinou que cabe aos governadores e prefeitos decretar ações de
isolamento social. As
informações são do jornal O Globo.
Fonte:
Jornal GGN
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