Com recordes diários de mortes e novos casos de
coronavírus, o Brasil caminha na contramão do mundo ensaiando uma
flexibilização da quarentena sem a certeza de que o pico da pandemia já passou.
Pelos critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), o País não está
preparado para uma retomada da economia.
A OMS recomenda seis critérios para flexibilizar o
isolamento social e, segundo a BBC Brasil, o Brasil só atende bem a dois deles:
prevenção de casos importados e exportados, já que as fronteiras estão fechadas,
e conscientização sobre isolamento social, apesar de o presidente Jair
Bolsonaro ignorar as medidas sanitárias e a quarentena por aqui não ser tão
rigorosa como foi na Europa e na Ásia, conforme apontou estudo do Imperial
College.
Para flexibilizar a quarentena, a OMS espera que os
países consigam fazer testes em massa para identificar novos casos e isolá-los.
Além disso, é preciso que o número de casos tenha caído consideravelmente e
estejam concentrados em determinadas regiões, sem ameaças ao sistema de saúde.
Além disso, comunidades mais populosas e vulneráveis,
como favelas, devem ser protegidas, e medidas para reduzir o risco de
transmissão do vírus devem ser adotadas em locais de trabalho.
De acordo com a BBC, a Escola de Governança Blavatnik,
da Universidade de Oxford, no Reino Unido, avalia países seguindo alguns dos
critérios da OMS e atribui a cada um uma nota entre 0 e 1. Quanto mais longe do
1, menos preparado para a reabertura está um País. A nota do Brasil é 0,6.
Fonte:
Jornal GGN
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