segunda-feira, 15 de junho de 2020

COM MAIS 590 PACIENTES E 71 ÓBITOS POR COVID-19, PE CHEGA A 45.261 CASOS E 3.855 MORTES




Pernambuco confirmou, neste domingo (14), mais 590 casos da Covid-19 e 71 óbitos. Com isso, o estado passou a ter 45.261 registros da doença causada pelo novo coronavírus e 3.855 mortes, dados que começaram a ser contabilizados em março, no início da pandemia. Com mais 867 pessoas recuperadas, o número de curados aumentou para 28.770.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), das confirmações da Covid-19 neste domingo (14), 184 se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 406 como leves. No acumulado, Pernambuco totalizou 17.103 casos graves e 28.158 leves.

Ainda segundo a SES, dos 71 novos óbitos registrados no estado, 52 ocorreram entre os dias 19 de abril e quarta-feira (10) e 19 aconteceram nos últimos três dias. Os pacientes tinham idade entre 24 e 97 anos. As faixas etárias deles são: 20 a 29 (1), 30 a 39 (2), 40 a 49 (4), 50 a 59 (10), 60 a 69 (20), 70 a 79 (15), 80 ou mais (19).

As pessoas que morreram foram 39 homens e 32 mulheres, residentes nos seguintes municípios: Recife (43), Jaboatão dos Guararapes (6), Caruaru (4), Palmares (2), Barreiros (1), Camaragibe (1), Carnaíba (1), Catende (1), Custódia (1), Garanhuns (1), Igarassu (1), Joaquim Nabuco (1), Limoeiro (1), Maraial (1), Paulista (1), Petrolina (1), Quipapá (1), Ribeirão (1), São José da Coroa Grande (1) e Vitória de Santo Antão (1).

Dos 71 pacientes que vieram a óbito, 49 apresentavam comorbidades: hipertensão (24), doença cardiovascular (13), diabetes (13), obesidade (8), doença renal (5), doença respiratória (3), câncer (3), tabagismo/histórico de tabagismo (2), histórico de AVC (2), doença hematológica (1), doença de Parkinson (1), infecção do trato urinário (1), doença de Alzheimer (1), vasculopatia (1), neuropatia (1) e etilismo (1). Um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Outros seis não tinham comorbidades, e os demais estão em investigação pelos municípios.

Do total de 1.609 leitos para pacientes com Srag, 73% estão ocupados. A taxa de ocupação dos 721 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é de 94% e a dos 888 leitos de enfermaria é de 60%. Esses dados são referentes à rede de saúde pública do estado.

Quanto aos testes laboratoriais, foram realizados 1.376 nas últimas 24 horas, totalizando 84.465 testagens. "Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, em Pernambuco, até agora, 13.726 casos foram confirmados e 15.067 descartados. As testagens abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada", afirmou a SES no boletim.

Fonte: G1 Caruaru

JUCATI INAUGUROU HOSPITAL E GARANHUNS É A ÚNICA CIDADE DO AGRESTE MERIDIONAL QUE NÃO TEM UM HOSPITAL MUNICIPAL




Por Leonardo Ferreira

Jucati cidade do Agreste Meridional de Pernambuco, que tem em média 16.033 habitantes,  deu um passo importante na área da saúde do município e inaugurou o HMNE (Hospital Municipal Noêmia Eloy) através da ótima gestão do então prefeito Ednaldo Peixoto (PSB).

Enquanto isso Garanhuns que é uma cidade que tem em média 140 mil habitantes e tem fama nacionalmente de ser uma cidade turística, conhecida por grandes festivais, como o Festival de Inverno, Viva Dominguinhos, Magia do Natal, na área da saúde está deixando a desejar, melhor dizendo o que acontece é a omissão por parte de seus gestores e essa omissão ficou mais evidente nessa pandemia do Coronavírus cujo nada de eficiente foi feito tanto é que no período de 8 dias morreram 5 pessoas vítimas da Covid-19 e estamos com 310 casos e a tendência é aumentar.

Nesse ano de 2020 completa 8 anos da gestão do Prefeito Izaías Régis (PTB), e nesse período foi criado o Viva Dominguinhos, Magia do Natal, festas que atraíram turistas e que também trouxe renda financeira para cidade.

Onde ficou a renda financeira das festas? Onde o básico de uma cidade do porte de Garanhuns não tem? Um Hospital Municipal em Garanhuns é obrigação pelo tamanho da cidade, pelos impostos que a prefeitura arrecada e pelas verbas que chega a Garanhuns.

Uma pena que uma pandemia tão triste como essa do Coronavírus, veio nos mostrar uma realidade que falta em Garanhuns, revelando gestores sem compromisso com a população apenas propagando uma fantasia.

Já estamos caminhando para o final do mandato do Prefeito Izaías Régis (PTB), vêm aí às eleições municipais, provavelmente em Dezembro e fica a pergunta, será que o próximo gestor, vai construir um Hospital Municipal? Ou o dinheiro que arrecadar, vai servir, só para realizar festas e asfaltar ruas?

SOBE PARA 310 CASOS DE CORONAVÍRUS EM GARANHUNS




A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, informa que neste domingo (14), foram confirmados dois casos para Covid-19 no município. As pessoas que testaram positivo para Covid-19 estão em fase de isolamento/tratamento, e permanecem sob o monitoramento da equipe da Secretaria de Saúde.

Outros nove casos foram descartados, após resultado de testagem laboratorial, e 29 pessoas seguem aguardando resultado, para posterior confirmação ou descarte da Covid-19.

Atualmente Garanhuns tem 310 casos confirmados de Covid-19. Deste total 21 pessoas vieram a óbito, 206 estão recuperadas após cumprir o período de isolamento domiciliar e não apresentar mais sintomas; e 83 pessoas que foram confirmadas com Covid-19 estão em fase de tratamento e/ou isolamento. Ao todo, 315 casos já foram descartados, após serem submetidos ao exame e obtiverem resultado negativo.

A Secretaria de Saúde reforça o pedido para que a população permaneça em casa! Se for necessário sair, faça o uso de máscara, lembrando também dos cuidados com a higiene. Todos aqueles que não estão envolvidos com os serviços essenciais devem cumprir as medidas de distanciamento social, de acordo com as orientações das autoridades sanitárias.

Fonte: Secom

domingo, 14 de junho de 2020

DEFENDER A DEMOCRACIA EXIGE ESFORÇOS DA ESQUERDA E DIREITA, ANALISA OCTAVIO AMORIM NETO




A defesa da democracia em tempos de crise do governo de Jair Bolsonaro e a possível ameaça com medidas autoritárias precisa ser enfrentada em duas frentes: o entendimento, por parte da esquerda, de que a atualidade exige “retificação de postura e estratégia” e, pela direita, compreender o populismo em sua natureza de hostilidade a partidos e instituições democráticas.

A opinião é do professor da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, da FGV-Rio, Octavio Amorim Neto, em coluna para a Folha de S.Paulo. “O tempo político exige retificação de postura e estratégia”, analisou, ao confrontar as posturas que devem ser tomadas pelos partidos de esquerda.

É nesse sentido que ele avalia não ser “hora de armar o tabuleiro para 2022”, mas de garantir a manutenção do sistema democrático, por meio do diálogo nacional. “Cabe às lideranças do PT contribuir —com seu peso político e interlocução com diversos setores da sociedade— para viabilizar o diálogo nacional em torno de uma solução institucional para a crise atual. A ausência do partido poderá ser fatal para o êxito dessa solução.”

Já por parte da direita, Octavio Amorim Neto analisa a necessidade de não se generalizar o conceito de populismo e entendé-lo como fenômeno político e não econômico, não relacionado necessariamente a uma ou outra posição.
“O núcleo duro do populismo reside na ausência de intermediação institucional ou partidária entre o líder populista e as massas” e, neste contexto, sobretudo o da América Latina, a essência do populismo “é a hostilidade a partidos e instituições legislativas”, ocupando, com esta característica, uma variedade de posturas econômicas.

“É imprescindível que se compreenda que o populismo não tem a ver com a política econômica, sob pena de se cometerem sérios erros de avaliação. Nesse sentido, Lula não é um populista precisamente porque chegou ao poder e o exerceu por meio do PT”, exemplificou.

Por isso, para o autor, “é fundamental que liberais e a centro-direita democrática compreendam que Lula e Bolsonaro não são expressão do mesmo fenômeno político. São radicalmente distintos”.

“Lula cometeu erros, assim como FHC, mas jamais deixou de jogar o jogo institucional. Essa constatação é um tijolo importante na construção de uma frente democrática, tão importante quanto o abandono de ressentimentos pela esquerda petista”, concluiu.

Fonte: Jornal GGN