sábado, 9 de maio de 2020

VACINAÇÃO CONTRA A INFLUENZA: GARANHUNS DÁ INÍCIO A TERCEIRA FASE DA CAMPANHA NESTA SEGUNDA (11)




A terceira fase da Campanha de Vacinação Contra a Influenza tem início na próxima segunda-feira (11), em Garanhuns. Até o dia 17 de maio o público-alvo da vacinação serão as crianças de seis meses a menos de seis anos de idade, pessoas com deficiência, gestantes, puérperas até 45 dias.

A partir do dia 18 de maio até o dia 06 de junho, a campanha vai imunizar adultos de 55 até 59 anos de idade e professores de escolas públicas e privadas. A campanha segue também para o público-alvo formado por pessoas acima de 60 anos e profissionais da área de saúde.

Em Garanhuns, a campanha segue sendo realizada em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) do município, de segunda a sexta-feira, das 08h30min às 15h30min.

Fonte: Secom

CAPOEIRAS REGISTRA PRIMEIRA MORTE POR COVID-19




A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, informa que foi confirmado um novo caso de Covid-19, nesta sexta-feira (08), em Capoeiras, PE. 
Trata-se de uma criança de 12 anos, portadora de necessidades especiais, que deu entrada sem vida, na emergência da unidade Mista Quitéria Alves Vilela, na última terça-feira (05).

Informamos que os familiares que tiveram contato com a paciente, mantiveram-se em isolamento domiciliar e estão todos bem, sem sintomas.

Um caso segue aguardando resultado de testagem laboratorial, para posterior confirmação ou descarte da Covid-19. Atualmente, capoeiras tem 02 casos confirmados para Covid-19, sendo um recuperado e um óbito.

A Secretaria de Saúde reforça o pedido para que a população permaneça em casa! Se for necessário sair, faça o uso de máscara, lembrando também dos cuidados com a higiene. Todos aqueles que não estão envolvidos com os serviços essenciais, devem cumprir as medidas de distanciamento social, de acordo com as orientações das autoridades sanitárias.

Fonte: Blog Capoeiras

GARANHUNS REGISTRA 41 CASOS E 7 ÓBITOS POR CORONAVÍRUS




A cidade de Garanhuns, agreste de Pernambuco, registrou de uma só vez mais 13 casos do novo coronavírus. Os dados foram divulgados no mais recente boletim epidemiológico.

Todos os casos foram confirmados durante testes rápidos realizados nesta última terça (5), mas só nesta sexta-feira (8) o resultado entrou para o boletim oficial.

No total agora são 41 casos confirmados em Garanhuns. A cidade das flores já registrou sete óbitos de pacientes que estavam com COVID-19. O clima é tenso na cidade.

Fonte: Pernambuco Notícias

sexta-feira, 8 de maio de 2020

FLAGRANTE E PATÉTICA A TENTATIVA DE BOLSONARO DE MOSTRAR QUE OS EMPRESÁRIOS ESTÃO COM ELE, POR ÁLVARO MIRANDA




Se os empresários não saíram pela tangente e tentaram amenizar o constrangimento, a presepada de Bolsonaro desta quinta-feira pode ser mais um trecho pavimentado por ele mesmo do asfalto ladeira abaixo do seu governo.

Curto e grosseiramente indagando, esses empresários que foram ao Planalto pedir ajuda ao presidente da República para sacudir a economia e discutir planos para depois do isolamento, pensaram que iriam ser recebidos por um líder estadista? Ou foi uma encenação de Bolsonaro combinada com alguns empresários?

Bolsonaro improvisa uma ida ao estilo de patota, a pé, fora da agenda, ao Supremo Tribunal Federal, tipo pessoal da pelada indo visitar a turma da várzea mais próxima, com todo o respeito ao futebol de várzea e ao Poder Judiciário.

De acordo com os empresários, a ida ao STF em turma, – como quem diz: vamos lá dar uma pressionada naqueles caras –, não estava prevista no encontro deles com o presidente, o que teria causado surpresa aos representantes de considerável fatia do PIB brasileiro.

Pode-se imaginar Bolsonaro quicando um tapa na mesa ou abrindo largamente os braços para depois tirar da sua cartola mágica simplória, em alto e bom som, um vamos lá, galera, pois eu não posso fazer mais nada. Já fiz de tudo, botei minha torcida na rua com faixas e bandeiras – e até ameaças entoamos no trombone. Quero resolver, mas eles não deixam.

Obviamente, se fato verídico, quem teve a ideia do improviso agiu como se os empresários fossem uns imbecis, a exemplo dos bolsonaristas truculentos que saem por aí de verde e amarelo berrando “o Brasil é meu” e o escambal.

Se já imaginavam ou não, os tais representantes de certa fatia do PIB puderam constatar, ou reafirmar, de perto, nesta quinta-feira, o que é estar diante de um presidente inepto, sem liderança nacional – um presidente que não entende e não quer entender nada de economia, ao lado de um ministro da Fazenda com cara de tacho, a mesma cara durante e depois do encontro com o ministro Dias Toffoli.

Digo se foi ou não encenação porque depois surge o disse que disse sobre a agenda, ah, foi um mal-entendido, etc. – mas tudo indica que não estava mesmo marcada essa ida inopinada ao STF. Por outro lado, só um bobinho poderia imaginar que os empresários pudessem colher alguma coisa no STF – e sem “tchum” da presença dos outros 10 ministros, claro – para incentivar o fim geral do isolamento da população e possibilitar que os 38 milhões de trabalhadores informais sobrevivam, conforme sublinhou Bolsonaro. Como se os informais, voltando para as ruas, resolvessem a crise econômica.

Se, por outro lado, tergiversaram diante das câmeras de televisão e imaginaram que, como representante de boa parcela do PIB, pudessem funcionar também como mais uma falange de pressão junto ao STF, para a economia não quebrar, poderíamos concluir que o processo cognitivo dos industriais brasileiros sobre a dinâmica da realidade talvez esteja no mesmo nível da patota ignorante de Bolsonaro.

Mas, certamente, parece não ser o caso. E, sem dúvida alguma, esses empresários devem estar sentindo muita saudade do tempo do Conselho de Desenvolvimento Econômico dos governos anteriores. Do tempo em que havia, por exemplo, um Ministério da Indústria e Comércio e outro da Fazenda.

Bolsonaro, na verdade, quis mostrar ao país que, além das claques raivosas, os empresários também estão com ele. Flagrante e patético o mico geral – Paulo Guedes com cara de tacho e empresários se justificando diante dos jornalistas, depois que Toffoli não só reafirmou que o isolamento é necessário, mas que as medidas que vêm sendo tomadas pelas autoridades governamentais e sanitárias estão corretas.

O mico se agravou ainda mais depois que se começou a dizer as baboseiras de sempre diante das câmeras, que a economia iria “parar na UTI” se o isolamento continuasse, o que causou visível constrangimento aos empresários. Argumento baixo nível para além de duvidosa ética – e, claro, paradoxal, não? Pois, afinal, “salva-se” a economia de que maneira, salvando os empresários e matando os trabalhadores? Como assim, cara pálida?

Então, que presidente é esse que não acena com outras alternativas, é a indagação inevitável que deve estar passando na cabeça de muitos empresários que participaram da reunião e de outros que não estavam no encontro. Fazer o quê, exatamente, no STF? Que cabimento tem isso?

Se um dos importantes atores da chamada sociedade civil faltava para aderir a um “fora Bolsonaro”, esse encontro de ontem pode ter fornecido um ensaio de conjectura possível, espécie de aperitivo inicial para se começar a engrossar a percepção de que Bolsonaro não pode fazer nada mesmo porque seu governo está preocupado com outras coisas – e não com essa questão complexa de economia.

Ainda que esta previsão possa estar errada, como fruto talvez mais de um desejo meu do que de uma cuidadosa prospecção de cenários futuros, fato é que oráculo algum dá conta do jogo errático da política numa crise econômica como essas – crise de um país parado, praticamente, há cinco anos, engolfada agora pela pandemia do novo Coronavírus.  Até porque, como disse o jornalista Gleen Greenwald no ano passado, depois que Bolsonaro foi eleito, tudo pode acontecer no Brasil.

Fonte: Jornal GGN