domingo, 15 de março de 2020

O ‘COVARD-38’ É O VÍRUS POLÍTICO MAIS LETAL, POR GUSTAVO CONDE




Tem muita gente comemorando o caos global gerado pelo coronavírus.

A tendência é que tenhamos um salto gigantesco na audiência da internet, cada vez mais a única via de interação e de informação – boa, ruim ou péssima – a que temos acesso.

Eu lido diretamente com esse bicho. As ações do aplicativo Zoom, que usamos para fazer vídeo-conferência, dispararam.

Sites, blogs, canais de Youtube, terão uma explosão de novos usuários nas próximas semanas – e muitos executivos da cena digital se reposicionam e investem para consolidar suas marcas.

É a corrida digital do coronavírus – com as cifras de oportunismo e desumanidade embutidas.

O mundo nunca mais será o mesmo (nem nesse nem em tantos outros aspectos).
Esqueçam em definitivo jornais e revistas de papel. Eles morreram para sempre.
Teremos, ademais, de dar um novo significado à experiência social. Valorizar mais a presença do outro.

A jornada será longa, meus queridos.

Na quarentena global, seremos obrigados a refletir sobre nós mesmos – e o topo da pirâmide financeira tem verdadeiro pânico em ver sua força escrava de trabalho “pensando”.

Os filmes apocalípticos parecerão brincadeira de criança perto da complexidade real que é uma pandemia biológica associada ao pânico dos mercados. Não porque eles não são suficientemente aterrorizantes, mas justamente porque o terror social que se torna real ganha um ar de normalidade insuportável.

É quase paradoxal, mas o grande horror que nos espreita é a normalização e a institucionalização de um problema criado por nós mesmos: as relações desumanas de trabalho, as aglomerações desestruturadas urbanas, a ganância, o desprezo atávico pela saúde pública, pelo transporte coletivo, pela educação.

Não é a classe média no espelho, mas é a humanidade no espelho.
Nós, no Brasil, temos um ingrediente adicional, o mais letal deles todos. Temos um presidente que se alimenta da propagação de mentiras e da própria possível doença: ele violou a quarentena e saiu às ruas – sem sair do carro – nas manifestações fascistas deste infame dia 15.

Como é da cultura de todos nos brasileiros, deixaremos para a última hora o combate mais importante nessa crise de coronavírus: a retirada do poder do vírus humano que atende pelo nome fantasia de Bolsonaro [o Covard-38].

E não custa comentar: a essa altura do campeonato, tem gente preocupada em não gerar pânico. Em geral, quem pede para não gerar pânico, ‘está’ em pânico.

A linguagem é ingrata: ela acaba sempre por revelar o sujeito que habita as profundezas do ‘eu’, basta ter um pouco de atenção.

Em tempo: nós não precisamos nos preocupar com o ‘pânico’, que já existe a despeito do nosso desejo. Nós precisamos enfrentar o desafio inédito de seguir protocolos de segurança que nos garantirão a vida e a coletividade, com pânico, com STF, com tudo.
Como o Brasil tem a elite mais egoísta e sanguinária do planeta, o desafio se estende a também sermos obrigados a lidar com ela.

Eles é que estão em pânico (pânico é um sentimento pequeno-burguês: rico tem pânico, pobre luta – nasce lutando).
Era uma hora boa para resolver essa pendência histórica no Brasil: a hora em que todas as classes estão no mesmo barco da incerteza (quem sabe uma revolução comunista armada?).

Fato é que o Brasil experimenta o coquetel ideal do genocídio assistido, processo de controle social desejado por essas elites milicianas e empresariais que debutam no poder.

E nós ainda insistimos em assistir a isso como um show passageiro de horrores.
Trata-se não de erro primário ou estratégico, mas de um gesto suicida.

A epidemia de covardia no Brasil ainda é muito grande. Contra ela, nós não podemos criar anticorpos ou vacina: nós temos de permanecer alérgicos.

O recomendado pelo “infectologia política” é não permitir a aproximação da covardia. Dilma Rousseff nos ensinou isso de maneira quase rudimentar, por duas vezes seguidas na história: uma quando não entregou companheiros sob tortura física, outra quando não aceitou conciliação sob tortura política, judicial e midiática (uma tortura tão hedionda quanto o pau-de-arara).

Dizem os ditados surrados que perambulam como zumbis por aí, ao longo da história: é das crises que nascem os líderes.

Talvez, tenha chegado mais essa hora para o nosso destino – que carece de líderes porque chafurda no superávit de covardia.

É bom liderarmos todo esse processo devastador de morte ‘biopolítica’. É liderar primeiro a própria “casa”, a autoestima. Depois, multiplicar esse processo entre os seus.

Esse foi o aprendizado deixado por Lula, por ora e ainda, o único líder ainda em atividade neste país.

Fonte: Jornal GGN

POLICIA MILITAR RECUPERA DUAS MOTOS ROUBADAS EM SÃO BENTO DO UNA




Nesta sexta-feira (13) Policiais do 15ºBPM recuperou doas motos roubadas, o efetivo do município de São Bento do Una Agreste de Pernambuco, foi solicitado por uma das vítima que informou que teve sua motocicleta tomada de assalto por dois elementos, posterior ao fato os policiais receberam informe que dois elementos estariam praticando assaltos no Sítio Poço Doces, zona rural deste município, onde de pronto fizeram diligências vindo a recuperar a motocicleta. Diante dos fatos a vítima e a motocicleta foram encaminhadas para DP para medidas cabíveis.

O outro caso foi verificado pela ROCAM, que foi acionado pelo PC65, para verificar a informação que, dois indivíduos teriam abandonado uma moto, e se evadido, ao chegar no local constataram a veracidade do fato, tratava -se de uma motocicleta (Honda XR 250 Tornado, Preta ) que havia sido roubada nesta sexta. Diante dos fatos, o proprietário foi acionado e a ocorrência apresentada na DP de plantão.

Fonte: Jardim do Agreste

POSTO DE SAÚDE É ARROMBADO E OBJETOS FURTADOS, EM JUPI




Funcionários do posto de saúde Augusto Ferreira de Almeida, que fica na Rua Rui Barbosa, área central da cidade de Jupi, encontraram o estabelecimento arrombado quando chegaram para trabalharem.

A grade e uma porta do posto de saúde foram arrombadas, provavelmente no período da madrugada, por bandidos não identificados. Os funcionários sentiram a falta de um televisor, roteador e botijão de gás.

Por se tratar de um órgão público municipal, a delegacia da cidade logo foi comunicada do ocorrido, mas até o momento o ladrão não foi encontrado.

Fonte: Agreste Violento

HOMEM FOI ASSASSINADO NA PORTA DE BAR EM CAETÉS




Um homem foi assassinado na noite desta sexta-feira (13), na Rua Mirian Souto Maior, as margens da BR-423, na cidade de Caetés, no Agreste de Pernambuco.

José Silvano Gonçalves Baía da Silva, vulgo Galego do Bolo, de 42 anos, tinha acabado de chegar em um bar, pediu uma cerveja e logo saiu na porta para atender uma ligação, foi quando um homem em uma motocicleta se aproximou e efetuou vários disparos de arma de fogo.

Três tiros atingiram José Silvano, no braço e cabeça, ele não resistiu e morreu no local.
O corpo foi periciado pelo Instituto de Criminalística e encaminhado para o (IML) de Caruaru, o caso será investigado pela Delegacia de Caetés.

Fonte: Agreste Violento