domingo, 19 de julho de 2020

ARCOVERDE VOLTA À SEGUNDA FAIXA DO PLANO DE READEQUAÇÃO DO COMÉRCIO DEVIDO AO AUMENTO DOS INTERNAMENTOS POR COVID-19


Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, vai voltar à segunda faixa do Plano de Readequação do Comércio na segunda-feira (20). A decisão foi tomada diante do aumento dos internamentos por Covid-19 no município.

De acordo com o Plano de Readequação do Comércio, a faixa dois obedece aos critérios de quando o Hospital de Campanha ou a UTI do Hospital Regional Ruy de Barros Correia estão com até 50% da capacidade de pacientes do município.

As faixas 1, 2, 3 e 4 determinam a flexibilização setorial e gradual. Até a sexta-feira (17), o Hospital de Campanha estava com 10 dos 31 leitos ocupados e o Hospital Regional com três pacientes na UTI, que conta com oito vagas. Entre as obrigações gerais dos estabelecimentos, na atual fase, está o horário de funcionamento, que permanece de segunda à sexta-feira, das 9h às 15h. Nos comércios, só será permitida uma pessoa a cada 15 m².

Os escritórios em geral, por exemplo, devem funcionar com 50% da capacidade. Nesta segunda faixa, os bares, restaurantes e lanchonetes voltam a atender por delivery, sem ponto de entrega no local do estabelecimento. Mais informações sobre o Plano de Readequação do Comércio estão no site da prefeitura.

 

Fonte: G1 Caruaru


COM HISTÓRICO DE VENCEDOR, MEIA DO RETRÔ VIVE EXPECTATIVA DE GARANTIR CLASSIFICAÇÃO NO PERNAMBUCANO




Neste domingo (19), as equipes de Pernambuco voltam a campo após mais de quatro meses de paralisação do campeonato estadual por conta da pandemia do novo coronavírus, Entre as partidas, o Retrô, terceiro colocado na tabela, enfrenta o Petrolina, às 16h, na Arena Pernambuco, com portões fechados.

Com a vaga bem encaminhada para as quartas de final da competição, o meia Anderson Paraíba acredita que o elenco da Fênix responderá bem dentro de campo, mesmo com o longo período de espera pelo retorno dos jogos.

“Cada um continuou trabalhando em casa como pôde, e quando retornamos ao clube, os treinamentos foram bem específicos e eficientes. Acho também que a vontade por voltar a jogar, além da grande possibilidade de classificação para a próxima fase, vai fazer com que a gente supere qualquer problema que possa surgir ao decorrer da partida”, afirma Paraíba.

O clube da região metropolitana do Recife, que disputa pela primeira vez a elite pernambucana, espera também se garantir na Série D de 2021. Para Anderson, bicampeão da Série C do Brasileiro e com vasta experiência em decisões, a possibilidade de disputar o torneio nacional deve servir de motivação, e crê que os jogadores do time de Camaragibe não se sentem pressionados.

“Esse jogo é muito importante porque podemos fazer parte da história do clube, que tem esse projeto de disputar o Brasileiro. Estamos bem perto disso acontecer, e tenho certeza que vamos trazer isso para o lado positivo dentro de campo, com tranquilidade, mas também bastante concentração. Não encaramos isso com pressão, até porque nosso grupo é experiente e de qualidade. Chegamos até aqui com méritos, então sabemos que temos capacidade de atingir os objetivos propostos”, garantiu o meia.

Fonte: PENEWS.COM

SOBE PARA 39 ÓBITOS POR CORONAVÍRUS EM GARANHUNS




A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, informa que foi confirmado um óbito por Covid-19 neste sábado (18). Trata-se de um homem, de 83 anos, morador do bairro Heliópolis, que já havia sido diagnosticado com a doença, e veio a óbito em unidade da rede pública estadual em Recife.

A Secretaria informa ainda que não foi confirmado nenhum caso de Covid-19, neste sábado, em Garanhuns.

Sete pessoas estão internadas na Unidade de Tratamento Covid-19, três pacientes testaram positivo para Covid-19 e quatro seguem aguardando resultado de testagem laboratorial para confirmação ou descarte da doença.

Ao todo, já foram confirmados 600 casos de Covid-19 em Garanhuns. Deste total 39 pessoas vieram a óbito, 404 estão recuperadas após cumprir o período de isolamento domiciliar e não apresentar mais sintomas; e 157 pessoas que foram confirmadas com Covid-19 estão em fase de tratamento e/ou isolamento. Outros 1240 casos já foram descartados, após serem submetidos ao exame e obtiverem resultado negativo.

A Secretaria de Saúde reforça o pedido para que a população permaneça em casa! Se for necessário sair, faça o uso de máscara, lembrando também dos cuidados com a higiene. Todos aqueles que não estão envolvidos com os serviços essenciais devem cumprir as medidas de distanciamento social, de acordo com as orientações das autoridades sanitárias.

Fonte: Secom

sábado, 18 de julho de 2020

GOVERNO BOLSONARO É GENOCIDA E DEVE SER ASSIM CHAMADO, POR TAMIRES SAMPAIO




O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sempre procurou, através de símbolos e do discurso, promover e provocar a violência e a morte. O desmonte dos direitos trabalhistas e da previdência, os ataques aos estudantes e trabalhadores da educação, o sucateamento do SUS e das políticas sociais já eram marca do governo federal desde o início da gestão. O ódio à população negra e indígena, as mulheres e as LGBTQIA+ também são marcas de seu governo.

A pandemia do coronavírus atinge o Brasil desde março deste ano e o descaso com que Bolsonaro trata o vírus faz com que este avance e hoje seja o responsável pela infecção de mais de 1,9 milhões de casos confirmados e mais de 75 mil mortes.

Dados que poderiam ser bem menores caso Bolsonaro tivesse lidado com responsabilidade e compromisso com a vida, ao invés de agir como um verdadeiro catalisador da Covid-19 ao incentivar a abertura de comércios, não garantir políticas efetivas de combate a desigualdade, defender o desmonte nos direitos trabalhistas, ao responder “E daí?”, quando perguntado sobre as dezenas de milhares de brasileiros mortos, ao sair em meio à multidão sem máscara e ao manter o país semanas sem Ministro da Saúde diante da maior crise sanitária da história recente.

Com essa gestão que está levando à morte milhares de brasileiros todos os dias, as acusações de genocídio estão ganhando cada dia mais força. Esta semana, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes disse que o Exército brasileiro estaria sendo cúmplice do genocídio que Bolsonaro está cometendo no Brasil. A partir dessa declaração, muitos debates sobre isso aconteceram. Mas, afinal, Bolsonaro cometeu crime de genocídio de acordo com a legislação brasileira sobre o assunto?

De acordo com a lei 2.889/56 comete o crime de genocídio: “Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso, como tal:

a) matar membros do grupo;

b) causar lesão grave à integridade física ou mental de membros do grupo;

c) submeter intencionalmente o grupo a condições de existência capazes de ocasionar-
lhe a destruição física total ou parcial;

d) adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo;

e) efetuar a transferência forçada de crianças do grupo para outro grupo”
Na semana passada, Bolsonaro vetou o socorro aos povos indígenas e quilombolas impedindo que o governo garanta: acesso a água potável ; distribuição de cestas básicas e materiais de higiene para desinfecção das aldeias e quilombos; a oferta emergencial de leitos hospitalares e de terapia intensiva; e se desobrigue de comprar ventiladores e máquinas de oxigenação sanguínea para garantir atendimento aos indígenas e quilombolas.

Ao vetar (sim, eu disse vetar!) o socorro aos povos indígenas e quilombolas ele se enquadra na lei sobre genocídio, pois o veto caracteriza o que está na alínea “c” do dispositivo: “submeter intencionalmente o grupo a condições de existência capazes de ocasionar-lhe a destruição física total ou parcial.”

Todo mundo sabe que o governo Bolsonaro é um governo de morte. A Necropolítica está presente nas ações, omissões, nos discursos e nos símbolos que ele insiste em propagar.

Construa a Ponte

Mas a “intenção de matar”, no Direito brasileiro e internacional, necessita de prova material. E o veto que nega o socorro essencial para salvar as vidas dos povos indígenas e quilombolas brasileiros caracteriza uma prova material de que o governo Bolsonaro está cometendo crime de genocídio.

O Ministro do STF Gilmar Mendes não usou a palavra genocídio a toa. O governo Bolsonaro é genocida, e deve ser tratado e denunciado como tal por todos aqueles que verdadeiramente defendem o direito à vida e a democracia.

Tamires Gomes Sampaio é advogada e mestra em Direito Político e Econômico pela 
Universidade Presbiteriana Mackenzie. Militante da Coordenação Nacional de Entidades Negras e pré-candidata a vereadora em São Paulo pelo PT.

Fonte: Jornal GGN