A ala próxima a Olavo de Carvalho e políticos
evangélicos já começaram a pressionar o presidente Jair Bolsonaro contra a
escolha do secretário do Paraná, Renato Feder, para o posto de Ministro da
Educação – e pessoas próximas a Feder temem que o presidente volte atrás em sua
decisão.
Depois de ter confirmado a escolha de Feder a aliados,
setores da base presidencial tentam reverter a decisão. Segundo militares
ligados ao Planalto e consultados pelo jornal Folha de São Paulo, líderes de
igrejas evangélicas entraram em contato com Bolsonaro para falar do assunto,
enquanto pessoas envolvidas no processo colocaram a nomeação sob desconfiança.
O nome de Feder também não é alinhado a militares do
governo, que vinham defendendo o nome do reitor do Instituto Tecnológico de
Aeronáutica (ITA), Anderson Ribeiro Correia – segundo o jornal Valor Econômico,
o reitor do ITA acabou sendo preterido da vaga por ter pedido “carta branca”
para a demissão de representantes da ala olavista, além de integrantes do grupo
de Onyx Lorenzoni e Abraham Weintraub, e assim formar a própria equipe.
Na mira de Correia, estavam nomes como o assessor
especial Sérgio Cabral Sant’anna e o do secretário de Alfabetização, Carlos
Nadalim – que inclusive chegaram a ser cotados para o cargo de ministro.