sexta-feira, 26 de junho de 2020

BRASIL CHEGA A 54,9 MIL MORTES E 1,22 MILHÃO DE CASOS DO NOVO CORONAVÍRUS




O Brasil teve 1.141 novas mortes registradas em função da covid-19 registrados nas últimas 24 horas, de acordo com atualização do Ministério da Saúde divulgada hoje (25). Com esses acréscimos às estatísticas, o país chegou a 54.971 óbitos em função da pandemia do novo coronavírus.Descrição: Brasil chega a 54,9 mil mortes e 1,22 milhão de casos do novo coronavírus

A atualização diária traz um aumento de 2,1% no número de óbitos em relação a ontem (24), quando o total estava em 53.830.
O balanço também teve 39.483 novos casos registrados, totalizando 1.228.114. O acréscimo de pessoas infectadas marcou uma variação de 3,3% sobre o número de ontem (24), quando os dados do ministério registravam 1.188.631 de pessoas infectadas. 

Do total, 499.414 estão em observação e 673.729 foram recuperados. Diferentemente de balanços anteriores, o de hoje não trouxe o número de mortes em investigação.
Os registros são menores aos domingos e às segundas-feiras em função da dificuldade de alimentação de dados aos fins de semana, e maiores às terças-feiras, em razão do acúmulo de notificações atualizadas no sistema.

A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 4,5%. A mortalidade (óbitos por 100.000 habitantes) foi de 26,2. Já a incidência (casos confirmados por 100.000 habitantes) ficou em 584,4.

Fonte: Pernambuco Notícias

CONFIRA AS 17 CIDADES DE PERNAMBUCO QUE REGISTRARAM ÓBITO (S) POR COVID-19



A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou, nesta quinta-feira (25.06), 1.114 novos casos da Covid-19 em Pernambuco. Entre os confirmados hoje, 991 (89%) são casos leves e 123 (11%) se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Agora, Pernambuco totaliza 55.136 casos já confirmados, sendo 18.676 graves e 36.460 leves. Além disso, o boletim registra 36.996 pessoas curadas da Covid-19 no Estado. Desse total, 8.766 são de casos graves e 28.230 casos leves.

Os casos graves confirmados da doença estão distribuídos por 175 municípios pernambucanos (tabela 1), além do Arquipélago de Fernando de Noronha e da ocorrência de pacientes em outros Estados e países. Também foram confirmados laboratorialmente 63 óbitos (sendo 39 do sexo feminino e 24 do sexo masculino).

Os novos óbitos confirmados são de pessoas residentes nos municípios de Recife (28), Jaboatão dos Guararapes (13), Caruaru (6), Igarassu (2), Lajedo (2), Barreiros (1), Bezerros (1), Cachoeirinha (1), Camaragibe (1), Ibimirim (1), Olinda (1), Orobó (1), Paulista (1), Pesqueira (1), Petrolina (1), São Joaquim do Monte (1) e Trindade (1). 
Com isso, o Estado totaliza 4.488 mortes pela doença.

Do total de mortes registradas no boletim de hoje, 45 mortes (71%) ocorreram entre o dia 19 de abril e 21 de junho e 19 (29%) ocorreram nos últimos três dias.

Fonte: Pernambuco Notícias

396 CASOS E 30 ÓBITOS POR CORONAVÍRUS EM GARANHUNS




A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, informa que foi confirmado um óbito por Covid-19, nesta quinta-feira (26). Trata-se de um homem, de 58 anos, morador do bairro José Maria Dourado, que veio a óbito na última sexta-feira (19), em unidade da rede pública estadual, onde estava internado.
O boletim de hoje registra também a confirmação de outros seis casos para Covid-19 no município. As demais pessoas que testaram positivo para doença estão em fase de isolamento/tratamento, e permanecem sob o monitoramento da equipe da Secretaria de Saúde.

Outros dez casos foram descartados, após resultado de testagem laboratorial. Ao todo, já foram realizados 192 testes pela rede municipal.
Três pessoas estão internadas na Unidade de Tratamento Covid-19. Deste total, duas seguem aguardando resultado de testagem, e uma testou positivamente para o novo coronavírus.

Ao todo, já foram confirmados 396 casos de Covid-19 em Garanhuns. Deste total 30 pessoas vieram a óbito, 258 estão recuperadas após cumprir o período de isolamento domiciliar e não apresentar mais sintomas; e 108 pessoas que foram confirmadas com Covid-19 estão em fase de tratamento e/ou isolamento. Ao todo, 384 casos já foram descartados, após serem submetidos ao exame e obtiverem resultado negativo.

A Secretaria de Saúde reforça o pedido para que a população permaneça em casa! Se for necessário sair, faça o uso de máscara, lembrando também dos cuidados com a higiene. Todos aqueles que não estão envolvidos com os serviços essenciais devem cumprir as medidas de distanciamento social, de acordo com as orientações das autoridades sanitárias.

Fonte: Secom

quinta-feira, 18 de junho de 2020

ESQUERDA E DIREITA NUMA MESMA FRENTE?, POR FRANCISCO CELSO CALMON




Retorno neste texto a temática das frentes, a qual já foi por mim abordada em outras publicações*, tendo em vista a sua importância e o meu entendimento sobre a necessidade de aprofundar a reflexão sobre a sua função e o papel de todos nós, democratas, no momento histórico atual.

Não se formam frentes políticas somente pelo motivo de ampliar e somar esforços.
A razão de ser de uma frente política é o seu objetivo e o alvo a atingir.

Quando há objetivo comum, há possibilidade de unir as forças para conquistá-lo.
Na conjuntura da tríplice crise, sanitária, econômica e política, no país, a soma de esforços é necessária, sendo possível somá-los sem estar na mesma trincheira, mas do mesmo lado, tendo o inimigo comum no lado oposto.

Podemos ter o mesmo alvo, sem, entretanto, estar no mesmo bunker estratégico.
Os inimigos da esquerda são o lavajatismo e seu produto bastardo que é o bolsonarismo.

O lavajatismo entrou em contradição com o bolsonarismo.

Diante da tríplice crise, a sociedade e algumas instituições começam a externar a sua indignação, na virtualidade e na realidade das ruas.

Puxadas pelas torcidas de futebol, um fenômeno que expressa a situação de desmobilização dos partidos e movimentos sociais, contagiou e alguns movimentos populares começaram a aderir e as ruas estão de volta, parece que com vigor, apesar das restrições sanitárias.

Os partidos de esquerda permanecem em estado letárgico, ausentes, e os sindicatos esboçam uma reação tímida, mas a demanda da conjuntura é pelas necessárias e urgentes participações.

Cabe à esquerda assumir o protagonismo e organizar a Frente Popular Antifascista e Democrática – FPAD, em ritmo veloz, antes que o PIG e o lavajatismo, se apropriem ou deformem o movimento espontâneo (lição de 2013).

Contribuir para que o povo se organize e se levante contra o bolsonarismo, promotor desse fascismo nativo, é fundamental, especialmente se o objetivo for derrotá-lo, sem nublar a visão histórica de que o bolsonarismo é produto do lavajatismo.

A Frente Ampla da Globo – FAG, com Ciro, FHC e Marina, é corresponsável pelo resultado do segundo turno da eleição que elegeu Bolsonaro/Mourão, entretanto, aparentemente, tem como alvo o Bolsonaro. Nessa frente não cabe a Esquerda, nem politicamente e nem ideologicamente, mas, não deixa de ser uma trincheira pela destituição (ou apenas desgaste?) do Bolsonaro.

Por ser uma frente de oportunismo, vai caminhar como um pêndulo aos ventos da correlação das forças internas da direita e das forças populares e de esquerda.
A FAG, se for adiante, deve incorporar outras lideranças da chamada direita democrática, e, se mantiver o alvo no Bolsonaro, estará somando, sem necessidade de juntar com a frente da esquerda.

Se ambas as frentes tiverem a concordância de que não basta a saída do presidente, mas, sim, dele e do vice, isto é, a necessidade de um pacto por recompor a democracia ultrajada, então, o caminho será o de novas eleições.

Havendo consenso entre as frentes de que cabe a soberania popular, por meio do voto, corrigir o erro, induzido por fraudes e irregularidades da campanha da chapa vencedora, então, estará dada a razão para a constituição de uma Frente Ampla e Única por novas eleições.

Conquistando esse objetivo, seja via impeachment, seja via cassação da chapa ou por outro remédio institucional, provavelmente as duas frentes entrarão em contenda democrática no processo eleitoral.

O bolsonarismo, através de seus quadros, sejam os que estão no governo, sejam os das milícias, os dos militares e os da agitação e propaganda, continua a intrigar, incitar, desafiar os poderes republicanos, cometendo delitos continuados.
As instituições têm que cumprir os seus papéis definidos na Carta Magna e nas legislações próprias, e, por conseguinte, reagir.

Foram longe as pregações pelo AI5 sem reação legal. Afinal, o AI5 significou o Estado terrorista, com licença para sequestrar, torturar, matar, fechar Congresso, emparedar a justiça, censurar a imprensa, portanto, pugnar por um novo AI5 é atentar contra o Estado democrático de direito.

Flexibilizar crimes, por conta de estratégia e tática política, é flexibilizar o Estado de Direito.

Francisco Celso Calmon é Advogado, Administrador, Coordenador do Fórum Memória, Verdade e Justiça do ES; ex-coordenador nacional da RBMVJ; autor dos livros  Sequestro Moral e o PT como isso? e Combates pela Democracia (2012), autor de artigos nos livros A Resistência ao Golpe de 2016 (2016) e Comentários a uma Sentença Anunciada: O Processo Lula (2017).

Fonte: Jornal GGN