sexta-feira, 29 de maio de 2020

MARÍLIA: “É MUITO GRAVE SE PENSAR EM DESVIO DE RECURSOS QUE DEVERIAM SALVAR VIDAS. FALTA TRANSPARÊNCIA”




Em suas redes sociais, Marília lembrou que já no dia 14 de maio encaminhou ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), ao Ministério Público de Contas (MPCO) e ao Ministério Público Federal (MPF) um alerta para a necessidade de maior transparência no uso destes recursos, pelo fato do Recife ter sido a capital brasileira que mais contratou serviços e produtos a fornecedores sob regime de licitação, ultrapassando os R$ 670 milhões.

No dia 15 de maio, ela também enviou um requerimento de informação para a própria Secretária de Saúde do Recife solicitando o detalhamento destas compras sem licitação. Solicitação que ainda não foi respondida.
Marília escreve:

“O que se vê é que nos últimos 15 dias o volume de denúncias de irregularidade vem se acumulando. E hoje um novo fato grave surge com a operação da Polícia Federal na sede da Prefeitura do Recife”.
Importante destacar que, para além da compra dos respiradores muito mais dinheiro pode estar sendo utilizado indevidamente. É por isto que defendo uma investigação ampla de todos os contratos.

Tudo isto é fruto da falta de transparência. Continuo aguardando a resposta ao pedido de informação que fiz com base na Lei de Acesso à Informação, que foi sancionada pelo próprio Prefeito Geraldo Julio, e que também não vem sendo cumprida”.

Fonte: PENEWS.COM

COMÉRCIO DE PERNAMBUCO PODE DEMORAR ATÉ 3 MESES PARA SER ABERTO TOTALMENTE




O Estado de Pernambuco já estuda a possibilidade de abertura gradual do comércio. Mas, quem pensa que a abertura será feita de uma vez, engana-se. Segundo informações a abertura do comércio pode demorar até três meses (11 semanas).

A informações foi repassada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Shwambach, em uma coletiva de imprensa transmitida ontem.

“Estabelecemos um cronograma que prevê a retomada em 11 semanas, atrelado aos dados de evolução da pandemia. Apresentamos planos e horários de trabalho diferenciados do setor produtivo. Cada atividade terá eixos a seguir: distanciamento, higiene, comunicação e monitoramento. A gente deve obedecer o decreto da quarentena mais rígida para que tenhamos melhorias nos números e possamos iniciar o planejamento econômicas”, declarou Shwambach.

A abertura do comércio ocorrerá conforme redução dos números de casos confirmados da COVID-19, no entanto ainda não há uma data definida para início da retomada das atividades econômicas.

Fonte: Pernambuco Notícias

SOBE PARA 185 CASOS E 14 ÓBITOS POR CORONAVÍRUS EM GARANHUNS




A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, informa que foi confirmado um óbito por Covid-19, nesta quinta-feira (28), em Garanhuns. Trata-se de um homem, de 91 anos, morador do bairro São José, que já havia sido diagnosticado com a doença, e estava internado em hospital da rede privada do município, onde veio a óbito na noite de ontem (27).

O boletim de hoje registra ainda a confirmação de oito casos para Covid-19 no município. As pessoas que testaram positivo para Covid-19 estão em fase de isolamento/tratamento, e permanecem sob o monitoramento da equipe da Secretaria de Saúde.

Mais uma pessoa está recuperada, após cumprir o período de isolamento/tratamento, e não apresentar mais sintomas da doença. Oito casos foram descartados, após resultado de testagem laboratorial, e 28 casos seguem aguardando resultado, para posterior confirmação ou descarte da Covid-19.

Atualmente Garanhuns tem 185 casos confirmados de Covid-19. Deste total 14 pessoas vieram a óbito, 84 estão recuperadas após cumprir o período de isolamento domiciliar e não apresentar mais sintomas; e 87 pessoas que foram confirmadas com Covid-19 estão em fase de tratamento e/ou isolamento. Ao todo, 162 casos já foram descartados, após serem submetidos ao exame e obtiverem resultado negativo.

A Secretaria de Saúde reforça o pedido para que a população permaneça em casa! Se for necessário sair, faça o uso de máscara, lembrando também dos cuidados com a higiene. Todos aqueles que não estão envolvidos com os serviços essenciais devem cumprir as medidas de distanciamento social, de acordo com as orientações das autoridades sanitárias.

Fonte: Secom

quinta-feira, 28 de maio de 2020

BOLSONARO SANCIONA COM VETOS PROJETO DE SOCORRO FINANCEIRO DE R$ 60 BI A ESTADOS E MUNICÍPIOS




O presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos o projeto que prevê ajuda financeira de R$ 60 bilhões a estados e municípios. O texto foi publicado na edição desta quinta-feira (28) do “Diário Oficial da União”.

Bolsonaro acolheu os vetos sugeridos pela equipe econômica do governo. Ele vetou um trecho que abria exceções em relação ao congelamento dos salários de servidores – com isso, não haverá reajustes para servidores até o final do ano que vem – e outro que permitia a estados e municípios suspender o pagamento das dívidas com bancos e organismos internacionais.

O projeto foi aprovado pelo Congresso Nacional para ajudar estados e municípios a enfrentarem os efeitos causados pela perda de arrecadação durante a pandemia do coronavírus e reforçar ações de assistência social.

A proposta foi aprovada em 6 de maio, e sancionada cerca de três semanas depois. O texto enviado pelo Poder Legislativo prevê que a União vai transferir diretamente a estados e municípios R$ 60 bilhões, divididos em quatro parcelas mensais.

O projeto do Congresso ainda suspende as dívidas de estados e municípios com a União, inclusive os débitos previdenciários parcelados pelas prefeituras e que venceriam este ano. Este ponto pode gerar um impacto de R$ 60 bilhões à União.

O repasse direto, em quatro parcelas, será dividido da seguinte forma:
R$ 50 bilhões em compensação pela queda de arrecadação (R$ 30 bilhões para estados e DF; R$ 20 bilhões para municípios);
R$ 10 bilhões para ações de saúde e assistência social (R$ 7 bilhões para estados e DF; R$ 3 bilhões para municípios).

Servidores

Depois da aprovação do projeto, Bolsonaro informou que iria vetar o trecho que abria chance para reajuste salarial de servidores estaduais e municipais até dezembro de 2021.

Vetos presidenciais a trechos de projetos aprovados pelo Congresso Nacional precisam ser analisados pelos parlamentares. Se deputados e senadores decidirem derrubar a decisão, o trecho da lei é restabelecido. Não há prazo para a análise.

Aumento para policiais do DF

Antes de sancionar o projeto de socorro financeiro aos estados e municípios afetados pela pandemia do novo coronavírus, Bolsonaro assinou nesta terça (26) uma medida provisória que viabiliza o reajuste salarial das polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

Se o presidente já tivesse sancionado o socorro com esse veto, não seria possível conceder o reajuste.

A medida provisória tem força de lei ao ser publicada no “Diário Oficial da União”, porém precisa ser aprovada por Câmara e Senado para que não perca a validade.
Além da MP editada pelo governo, o Congresso Nacional aprovou há duas semanas um projeto, já sancionado por Bolsonaro, que permitiu a recomposição salarial. O projeto alterou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para autorizar a possibilidade de aumento.

O texto do projeto definiu o custo do reajuste em R$ 505 milhões ao Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), criado por lei federal em 2002. O FCDF recebe repasses mensais da União ao DF para pagar os salários da segurança pública e complementar investimentos em educação e saúde.

O projeto

Inicialmente, o projeto previa como contrapartida para a ajuda o congelamento de salários de servidores municipais, estaduais e federais.

Quando o texto tramitou pela primeira vez no Senado, os senadores abriram uma exceção e permitiram reajuste para servidores civis e militares que atuam diretamente no combate à pandemia de Covid-19: profissionais das áreas da saúde, da segurança e das Forças Armadas.

Essa costura no texto foi feita com aval do Palácio do Planalto. A previsão era que, mesmo com a exceção aberta pelos senadores, a União pouparia R$ 93 bilhões com o congelamento nos salários.

Quando o texto chegou à Câmara, os deputados decidiram aumentar a lista de categorias com possibilidade de reajuste.

Como houve mudanças, o projeto voltou à análise do Senado. O presidente da Casa e relator do projeto, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), tentou construir um “meio-termo” entre as versões, acatando parcialmente as inclusões feitas pelos deputados.

Fonte: G1 Globo