quinta-feira, 28 de maio de 2020

BOLSONARO SANCIONA COM VETOS PROJETO DE SOCORRO FINANCEIRO DE R$ 60 BI A ESTADOS E MUNICÍPIOS




O presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos o projeto que prevê ajuda financeira de R$ 60 bilhões a estados e municípios. O texto foi publicado na edição desta quinta-feira (28) do “Diário Oficial da União”.

Bolsonaro acolheu os vetos sugeridos pela equipe econômica do governo. Ele vetou um trecho que abria exceções em relação ao congelamento dos salários de servidores – com isso, não haverá reajustes para servidores até o final do ano que vem – e outro que permitia a estados e municípios suspender o pagamento das dívidas com bancos e organismos internacionais.

O projeto foi aprovado pelo Congresso Nacional para ajudar estados e municípios a enfrentarem os efeitos causados pela perda de arrecadação durante a pandemia do coronavírus e reforçar ações de assistência social.

A proposta foi aprovada em 6 de maio, e sancionada cerca de três semanas depois. O texto enviado pelo Poder Legislativo prevê que a União vai transferir diretamente a estados e municípios R$ 60 bilhões, divididos em quatro parcelas mensais.

O projeto do Congresso ainda suspende as dívidas de estados e municípios com a União, inclusive os débitos previdenciários parcelados pelas prefeituras e que venceriam este ano. Este ponto pode gerar um impacto de R$ 60 bilhões à União.

O repasse direto, em quatro parcelas, será dividido da seguinte forma:
R$ 50 bilhões em compensação pela queda de arrecadação (R$ 30 bilhões para estados e DF; R$ 20 bilhões para municípios);
R$ 10 bilhões para ações de saúde e assistência social (R$ 7 bilhões para estados e DF; R$ 3 bilhões para municípios).

Servidores

Depois da aprovação do projeto, Bolsonaro informou que iria vetar o trecho que abria chance para reajuste salarial de servidores estaduais e municipais até dezembro de 2021.

Vetos presidenciais a trechos de projetos aprovados pelo Congresso Nacional precisam ser analisados pelos parlamentares. Se deputados e senadores decidirem derrubar a decisão, o trecho da lei é restabelecido. Não há prazo para a análise.

Aumento para policiais do DF

Antes de sancionar o projeto de socorro financeiro aos estados e municípios afetados pela pandemia do novo coronavírus, Bolsonaro assinou nesta terça (26) uma medida provisória que viabiliza o reajuste salarial das polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

Se o presidente já tivesse sancionado o socorro com esse veto, não seria possível conceder o reajuste.

A medida provisória tem força de lei ao ser publicada no “Diário Oficial da União”, porém precisa ser aprovada por Câmara e Senado para que não perca a validade.
Além da MP editada pelo governo, o Congresso Nacional aprovou há duas semanas um projeto, já sancionado por Bolsonaro, que permitiu a recomposição salarial. O projeto alterou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para autorizar a possibilidade de aumento.

O texto do projeto definiu o custo do reajuste em R$ 505 milhões ao Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), criado por lei federal em 2002. O FCDF recebe repasses mensais da União ao DF para pagar os salários da segurança pública e complementar investimentos em educação e saúde.

O projeto

Inicialmente, o projeto previa como contrapartida para a ajuda o congelamento de salários de servidores municipais, estaduais e federais.

Quando o texto tramitou pela primeira vez no Senado, os senadores abriram uma exceção e permitiram reajuste para servidores civis e militares que atuam diretamente no combate à pandemia de Covid-19: profissionais das áreas da saúde, da segurança e das Forças Armadas.

Essa costura no texto foi feita com aval do Palácio do Planalto. A previsão era que, mesmo com a exceção aberta pelos senadores, a União pouparia R$ 93 bilhões com o congelamento nos salários.

Quando o texto chegou à Câmara, os deputados decidiram aumentar a lista de categorias com possibilidade de reajuste.

Como houve mudanças, o projeto voltou à análise do Senado. O presidente da Casa e relator do projeto, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), tentou construir um “meio-termo” entre as versões, acatando parcialmente as inclusões feitas pelos deputados.

Fonte: G1 Globo

BARREIRAS SANITÁRIAS JÁ ABORDARAM MAIS DE 8 MIL VEÍCULOS EM GARANHUNS



Dando continuidade às ações de combate à Covid-19 em Garanhuns, as barreiras sanitárias instaladas pelo Governo Municipal já abordaram um total de 8.659 veículos, até ontem (26), em todos os pontos que estão recebendo a ação. O trabalho teve início no dia 18 de maio, e tem promovido abordagens a condutores e passageiros de veículos nas entradas e acessos de Garanhuns.

As barreiras contam com equipes da Secretaria Municipal de Saúde, por meio dos setores de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, e da Autarquia Municipal de Segurança, Trânsito e Transportes (AMSTT); além da parceria com o 71º Batalhão de Infantaria Motorizado (71º BIMtz) e 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM).

Ao todo, 30 servidores são responsáveis pelos serviços de aferição da temperatura e cadastro de dados das pessoas abordadas. Também está sendo realizada a desinfecção de veículos que passam pelos pontos instalados no Pórtico de Garanhuns, acessos localizados nos bairros Magano e Francisco Figueira (Cohab II), e avenida Caruaru.
Considerando o número de abordagens, 86,9% dos passageiros estavam em carros; 9,3% em motocicletas e 3,8% em caminhões, ônibus ou outros veículos. Deste total, foi constatado que 40,1% dos veículos eram de outras cidades. Também foi verificado que 97,3% dos condutores estavam usando máscaras. A maioria destas abordagens foi realizada no Pórtico de Garanhuns.

Um total de 28 condutores e 17 passageiros apresentaram sintomas como febre, coriza e espirros, sendo encaminhados para atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) do município.

Fonte: PENEWS.COM

PREFEITO ABANDONA GARANHUNS EM PLENA PANDEMIA




Se várias cidades de Pernambuco estão deixando a desejar no combate ao covid-19, em Garanhuns, terra do Prefeito Izaías Régis está o caos. A cidade tem 177 casos confirmados de coronavírus e cerca de 13 óbitos.

E onde está o senhor prefeito? Sumiu. São as mais absurdas notícias vinda da terrinha do agreste. Eu não tenho a mínima ideia de quem está assumindo o combate, a linha de frente da covid-19 no município, mas uma certeza eu tenho: Sei quem não está, chama-se Izaías Régis. E ainda tem mais: Com todas às dificuldades que passa o governo Paulo Câmara, não fosse a intervenção do estado na área da saúde, a coisa estava bem mais desmantelada.

A falta de assistência é gritante. E a cidade inteira em pânico. E quando se espera nesse momento que o gestor tome à frente, e puxe para si a responsabilidade, o prefeito Izaías simplesmente lava à mãos e diz “salve-se quem puder”. Infelizmente, precisamos passar por uma pandemia para vermos o desastre que temos de gestores em especial na área da saúde.
Profissionais da área de saúde do município estão trabalhando com o mínimo de proteção possível. Uma profissional que conversou com Silvinho Silva e prefere não ter sua identidade revelada disse que desde o início da pandemia que recebeu apenas máscara e álcool gel. “A máscara que nós recebemos precisamos estar retirando a cada duas horas para a higienização, mas a falta de material está levando todos nós a ficarmos mais de sete horas com ela. Ou seja, não temos proteção alguma. Sem contar que muitas vezes precisamos dividir o nosso álcool em gel com os pacientes de outros patologias que chegam porque a prefeitura não abastecia o hospital para a população” disse.

Segundo o Prefeito, já foi gasto em Garanhuns R$ 791 mil reais em EPI’s (Equipamento de proteção para agentes de saúde e endemias). “Nem luva nós temos. O prefeito mente descaradamente” disse a profissional. Falta de pessoal para trabalhar, falta de equipamentos, falta de condições de trabalho. Infelizmente, a realidade da saúde de Garanhuns que tem a frente o Prefeito Izaías Régis é lamentável.

Garanhuns estava preparada para festa, festivais, etc. mas não estava preparada para enfrentar uma crise sanitária como esta que todos estão passando. Mas com certeza Garanhuns junto com as demais cidades de Pernambuco vai se levantar e continuar brilhando e nos concedendo seu brilho. Agora, ter um gestor como Izaías que vivia se engradecendo dizendo que tinha uma aprovação de mais de 60%, na primeira guerra “fugir da batalha” foi muito feio. 

Fonte: Silvinho Silva

SOBE PARA 177 CASOS E 13 ÓBITOS POR CORONAVÍRUS EM GARANHUNS




A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, informa que foi confirmado um óbito por Covid-19, nesta quarta-feira (27), em Garanhuns. Trata-se de um homem, de 69 anos, morador do bairro Heliópolis, que já havia sido diagnosticado com a doença, e estava internado em hospital da rede pública estadual, onde veio a óbito no dia de hoje.

O boletim de hoje registra ainda a confirmação de 10 casos para Covid-19 no município. As pessoas que testaram positivo para Covid-19 estão em fase de isolamento/tratamento, e permanecem sob o monitoramento da equipe da Secretaria de Saúde.

O boletim registra ainda a recuperação de oito pessoas que cumpriram o período de isolamento/tratamento, e não apresentam mais sintomas da doença. 10 casos foram descartados, após resultado de testagem laboratorial, e 26 casos seguem aguardando resultado, para posterior confirmação ou descarte da Covid-19.

Atualmente Garanhuns tem 177 casos confirmados de Covid-19. Deste total 13 pessoas vieram a óbito, 83 estão recuperadas após cumprir o período de isolamento domiciliar e não apresentar mais sintomas; e 82 pessoas que foram confirmadas com Covid-19 estão em fase de tratamento e/ou isolamento. Ao todo, 154 casos já foram descartados, após serem submetidos ao exame e obtiverem resultado negativo.

A Secretaria de Saúde reforça o pedido para que a população permaneça em casa! Se for necessário sair, faça o uso de máscara, lembrando também dos cuidados com a higiene. Todos aqueles que não estão envolvidos com os serviços essenciais devem cumprir as medidas de distanciamento social, de acordo com as orientações das autoridades sanitárias.

Fonte: Secom