sábado, 25 de abril de 2020

BRASIL PRECISA SE CURAR DO BOLSONARISMO, POR HENRIQUE FONTANA




Ao completar praticamente um terço de seu mandato, Jair Bolsonaro já havia comprovado à exaustão seu despreparo e sua incompetência para exercer o cargo que ocupa. Agora, após a entrevista do demissionário ministro Sergio Moro, sua permanência no cargo se tornou ainda mais insustentável, a partir das acusações de aparelhamento da Polícia Federal e de falsidade ideológica no ato de demissão do diretor-geral Maurício Valeixo.

Razões para o seu afastamento já existiam. Nestes dezesseis meses, sua ação limitou-se a agravar as condições de vida do nosso povo e semear o ódio entre os brasileiros como estratégia de governo, com uma postura avança-e-recua e a difusão de mentiras grosseiras através de sua rede digital composta de robôs e de fanáticos seguidores, coordenados pelo chamado “gabinete do ódio”. Nomeou figuras irrelevantes e medíocres para seu ministério, cercou-se de militares que assumem o caráter antinacional de seu governo e, o que é pior, buscam de forma vergonhosa partidarizar as Forças Armadas que pertencem a todos os brasileiros.

Bolsonaro cometeu e comete uma infinidade de crimes de responsabilidade passíveis de perda de mandato, hostiliza as instituições, afronta os poderes, ofende nações com as quais o Brasil mantém relações comerciais estratégicas para nossa economia, agride permanentemente o pensamento científico e as universidades, e ataca permanentemente o trabalho dos jornalistas e a liberdade de imprensa.

Este quadro já era observado antes da pandemia, quando o projeto ultraliberal capitaneado por Paulo Guedes empurrava o país para uma crise sem precedentes, a economia derretendo, os trabalhadores perdendo empregos e sendo empurrados para a incerteza da informalidade e da precarização, as populações mais vulneráveis sendo jogadas à pobreza extrema sem o amparo de políticas sociais, que estão sendo destruídas a passos largos.

A tragédia do coronavírus evidenciou de forma inapelável a catástrofe que representa o governo Bolsonaro/Mourão para o país, seu desapreço pela vida humana, seu desprezo pelos interesses nacionais e seu desapego à democracia. A conduta do presidente diante da pandemia é espantosa. Sabota reiteradamente os procedimentos necessários para preservar a saúde pública. Exemplo disso é o permanente ataque que faz ao necessário isolamento social. Não apresentou um plano viável e transparente sobre a ampliação do número de leitos de UTI com respiradores, bem como de leitos para internações. Não providenciou a tempo a compra de testes para mapear a evolução da pandemia. Relaxou na compra em tempo hábil dos equipamentos de  proteção individual indispensáveis para os trabalhadores da área da saúde e aos outros que se submetem a esses ambientes.

Essa postura nefasta, por certo, não será esquecida pelo povo brasileiro, especialmente pelas famílias das milhares de vítimas fatais. Antes da covid-19, o país já fora infectado pela doença desagregadora, autoritária e desumana do bolsonarismo, e dela é preciso se curar, caso contrário o futuro do Brasil estará irremediavelmente contaminado.

Não se acuse a oposição de tramar contra Bolsonaro. Durante esses trágicos dezesseis meses, ao mesmo tempo em que criticou sua postura de governante e o projeto que representa, a oposição apresentou projetos sérios para a retomada do crescimento, através de investimentos públicos, da retomada das políticas sociais e de alterações tributárias que podem dotar o país de receitas importantes – e que se tornaram ainda mais urgentes durante a pandemia. Em nome dos valores democráticos, a oposição foi tolerante até o limite. Procurou esclarecer setores induzidos ao erro, que inicialmente se deixaram seduzir pelo “mito”, sobre o que de fato este mito representava na vida real. Muitos desses setores abandonaram o bolsonarismo, mas Bolsonaro ainda mantém uma base bastante impermeável aos argumentos da racionalidade e reage com um autoritarismo e uma violência cada vez maiores. Resta saber como essa base reagirá às denúncias do ex-ministro Moro.

Hoje, cada vez mais brasileiros percebem que o governo Bolsonaro/Mourão faz mal ao país. Pelo bem do Brasil, essa tragédia precisa terminar o quanto antes.

Henrique Fontana é Deputado federal (PT-RS)

Fonte: Jornal GGN

ARCOVERDE REDUZ HORÁRIO DE CENTRO COMERCIAL E MANTÉM SUSPENSÃO DAS FEIRAS DEVIDO À COVID-19




O Centro Comercial Regional de Arcoverde (Cecora), no Sertão de Pernambuco, reduziu o horário de funcionamento por causa do avanço do novo coronavírus. De segunda (27) até a quarta-feira (29), o Centro vai ficar aberto das 7h às 12h. Na quinta (30), vai funcionar das 5h às 12h. No dia 1º de maio estará fechado devido ao feriado do Dia do Trabalho.

As feira do São Miguel, do Cecora, do Pátio Lídio Cordeiro Maciel e do São Cristóvão, permanecem suspensas. A medida obedece às orientações do Comitê Municipal de Prevenção e Enfrentamento ao coronavírus (Covid-19), da Vigilância Sanitária e do Decreto n° 48.833, de 20/03/2020, do Governo do Estado de Pernambuco, com o objetivo de evitar a proliferação da pandemia.

No Cecora estarão funcionando apenas os setores de frutas e verduras, carnes, farmácias, mercadinhos, depósito de água, ração animal e outros descriminados no Decreto n° 48.833, do Governo de Pernambuco. Arcoverde já registrou 12 casos do novo coronavírus.

Fonte:G1 Caruaru

COM 395 NOVOS CASOS E 40 MORTES CAUSADAS PELO CORONAVÍRUS, PERNAMBUCO BATE RECORDE DE CONFIRMAÇÕES E ÓBITOS




Pernambuco confirmou 395 novos casos do novo coronavírus nesta sexta-feira (24). Agora, o Estado soma 3.999 infectados. Também foram confirmadas laboratorialmente 40 mortes, com isso, o Estado totaliza 352 óbitos pela covid-19. As novas confirmações, de casos e mortes, são recordes de números enviados pela Secretaria Estadual de Saúde em 24 horas.

Os detalhes epidemiológicos, como datas em que as mortes aconteceram e idades das vítimas, serão repassados ao longo dia pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde.

Fonte: JCNE10

UNIDADES DE SAÚDE E MORADORES DE GARANHUNS RECEBEM DOAÇÃO DE MÁSCARAS




A empresa Ferreira Costa está realizando doações de máscaras para as unidades de saúde e para população de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. A ação está sendo realizada em parceria com o grupo Vamos Proteger Garanhuns.

A meta dessa parceria é adquirir mil máscaras de acetato (protetores faciais) para profissionais de saúde e 40 mil máscaras de tecido para distribuir entre a população mais vulnerável da cidade. A produção das máscaras de acetato contou com o apoio das Gráficas FACFORM e Copiadora Nacional e vem sendo distribuídas pela Ferreira Costa para toda a rede de saúde de Garanhuns, como hospitais, UPAS's, posto de saúde e ambulâncias.

Para a confecção das 40 mil máscaras a Ferreira Costa e a empresa A.Carneiro contribuíram com a doação de tecidos. Estão participando da confecção as artesãs de Garanhuns. As máscaras estão sendo entregues para a Secretaria de Ação Social e sendo distribuídas em locais de grande circulação de pessoas, como feiras livres, supermercados, lotéricas e bancos. Para viabilizar toda a ação, a Ferreira Costa está contribuindo com as doações de insumos e todo o suporte logístico necessário.

Para quem quiser contribuir, o grupo Vamos Proteger Garanhuns está aceitando doações de insumos, máscaras prontas ou contribuição financeira, Para mais informações sobre as doações, é só entrar em contato pelo telefone (87) 9.9604-5205.

Fonte: G1 Caruaru